por Randal Matheny

Há dois universos de diferença entre a independência e a iniciativa. Se você se chama cristão, já matou, e mata todo dia, a sua independência. Você é dependente de Deus, para fazer a vontade dele. É dependente de Cristo, par sua salvação e felicidade. É dependente do Espírito Santo, para o poder de seguir nos passos do Mestre.

Você não é dono do próprio nariz. A uma igreja que se achava com total liberdade, Paulo disse:

“Vocês já não pertencem a si mesmos. Alguém pagou alto preço pelo resgate de vocês” (1Co 6.19b-20a).

Agora, a iniciativa já é outra coisa. Quer dizer que ninguém tem que falar para você trabalhar, servir ou ajudar ao próximo quando vê uma necessidade. Você não tem que ser parte de um programa da igreja para evangelizar, encorajar, visitar ou advertir. Não é necessário ser chamado, convocado ou recrutado para preencher algum vazio. Quando vê algo para fazer, faça-o. Cristo lhe dá permissão. Aqui está a sua liberdade.

Não espere alguém apontar o que precisa ser feito. Não se retire por não ter nada a fazer. Pare de reclamar que outros estão fazendo o trabalho que você queria fazer. “Ergam os olhos e olhem os campos” (Jo 4.35).

Onde você está agora há mais para fazer do que 40 pessoas poderiam dar conta. Se você consegue enxergar as oportunidades, o problema é o que deixar de fazer! Mas faça alguma coisa. Tome a iniciativa. Arrisque-se.

“Comportem-se como homens livres, não usando a liberdade como desculpa para o mal, mas como servos de Deus” (1Pe 2.16).

(Do informativo SJC 01/09/02)