randal, 7 de setembro de 2002 16:00:42 BRTh
[O texto a seguir é extraído de um ensaio de uma pessoa que tinha câncer quase desde o nascimento. Sofreu muitas cirurgias e tratamentos ao longo dos anos. Hoje, o câncer voltou a esta mulher jovem e ela volta a fazer um longo período de tratamento. Ela escreveu para explicar à família e amigos como encara seu próprio sofrimento à luz do seu relacionamento do Senhor.]
Sei que há muitos que sentem pena do meu início. Pensam ser trágico eu ter que suportar tais traumas como criança e durante a minha vida. Mas confesso que eu é que tenho sentido pena daqueles que nunca experimentaram a amargura de uma provação “severa demais”. Pois como pode alguém apreciar o contraste da luz nascente da esperança se sua alma nunca tremeu nas horas escuras de uma vígila de pesadelo? Ou, como pode alguém provar a fidelidade de Deus se nunca é permitido o privilégio de vaguear por um deserto árido, no qual somente poças da presença de Cristo podem suprir a sobrevivência?
É uma grande honra ser proporcionado a dor. O próprio Cristo, embora Deus encarnado, aprendeu a obediênicia pelo que sofreu. Ousamos nós pensar, como seus filhos, podermos ser ensinados por um instrutor mais sábio ou bondoso do que a severidade da dor indesejado?
Não nos ousamos endurecer-nos contra as nossas provações, correndo dos fogos onde nossas varas cortadas se desintegram em cinzas. Pois se escapamos daquelas chamas, corremos o risco da aridez da alma e perderemos a beleza que nasce somente das cinzas da dor de ontem.
–Cammie Van Rooy, 2002
do informativo SJC, 08/set/02